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Setor empresarial defende aprovação do relatório de Sibá Machado para o PL 2177

09/04/2015


Os olhos da comunidade científica estão voltados para a possível análise do Projeto de Lei (PL) 2177/2014 pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Apesar de estar na pauta de votação há cerca de um mês, a matéria vem sendo protelada por falta de um entendimento formal entre o relator Sibá Machado (PT-AC) e o governo federal em pontos importantes, como o tempo de cessão de pesquisadores das universidades para atuarem na iniciativa privada.

Na última semana, um grupo de empresário se reuniu para discutir a relevância do PL para o setor produtivo. A posição da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é favorável ao texto de Sibá Machado. "A proposta torna o Estado mais empreendedor, mais comprometido com atividades inovativas e, principalmente, reforça a premissa de que o gasto público alavanca o gasto privado em inovação”, diz trecho de um comunicado da organização.

Na avaliação de Pedro Wongtschowski, do Grupo ULTRA, as mudanças na legislação permitem um conhecimento e entendimento melhores sobre o panorama da inovação. "Este projeto define as regras do jogo com mais clareza e mais segurança às empresas que investem em inovação. Um ponto importante é possibilitar o estreitamente das relações entre ICTs, universidades e empresas quando essas querem desenvolver novas tecnologias em conjunto”, afirmou.

Acelerador

Diante dessa premissa, o empresariado defendeu a maior interação entre o setor produtivo e a academia – um dos pontos constantes do PL 2177. Para o CEO da General Eletric Brasil, Gilberto Peralta, a troca de experiências entre esses dois setores tem papel chave para a o desenvolvimento de inovação no País.

"A mobilidade de pesquisadores, o intercâmbio de estudantes e professores torna-se fator premente e estratégico para o aprimoramento dos centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação nacionais, buscando ao máximo a reformulação de todas as regulamentações que estão vigentes neste tema”, pontuou o executivo.

Fonte: Agência Gestão CT&I - 06/04/2015