notícias

Subsidiar a discussão de acordos bilaterais em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) entre o Brasil e os Estados Unidos foi uma das missões da delegação brasileira enviada à capital norte-americana na última semana. Os debates realizados em Washington resultaram na consolidação de cinco linhas possíveis e concretas de desenvolvimento na área de inovação entre os dois países.

A primeira linha apontada foi a de aprofundamento de um conjunto de diálogos e de oficinas para a construção de marcos regulatórios mais propícios em um ecossistema que fomente a inovação. Como segundo caminho a ser percorrido, discutiu-se a ideia de vislumbrar novos ecossistemas de inovação, tendo em vista que eles mudam rapidamente.

A terceira frente apontada foi a criação de financiamentos comuns entre Brasil e Estados Unidos para atividades de cooperação entre empresas e institutos de ciência e tecnologia (ICTs) na área de inovação, com a participação das duas nações. O cofinanciamento da internacionalização das empresas brasileiras e americanas nas duas direções também fez parte das discussões.

Uma última iniciativa, a ser amadurecida, seria concentrada em uma experiência exemplar de cooperação da inovação em todo circuito, com a área de saúde como uma das possibilidades.

"No que diz respeito à saúde, é o assunto em todas as suas dimensões. Doenças negligenciadas e [a pesquisa sobre] bactérias de alta resistência são dois exemplos”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, líder da comitiva brasileira nos EUA.

(Agência Gestão CT&I – 01/06/15)