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Nova política de CT&I terá foco em seguranças
alimentar, cibernética, energética e hídrica

16/12/2015


A atual Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) tem vigência até este ano. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já está em tratativas para elaborar uma nova proposta. Neste contexto, foi apresentado esta semana a servidores da pasta o documento Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, que indica princípios para ações nos próximos quatro anos, de 2016 a 2019.

De acordo com o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Jailson de Andrade, quatro áreas sensíveis devem ganhar destaque no documento – as seguranças alimentar, cibernética, energética e hídrica. Mas a futura estratégia também enfatizaria tecnologias críticas, a exemplo da questão espacial, do uso sustentável da energia nuclear e do aproveitamento da biodiversidade e preservação dos biomas nacionais.

Segundo Jailson, o documento deve propor ampliar, consolidar e integrar a infraestrutura física e os recursos humanos voltados à pesquisa no território brasileiro. "Nós entendemos no MCTI que o desenvolvimento nacional significa o uso intensivo de ciência, tecnologia e inovação [CT&I] para mitigar as diferenças regionais e sociais do País", disse o secretário que coordena a nova proposta.

Jailson informou que o texto busca atualizar e consolidar diretrizes já existentes, como a própria Encti, precedida pelo Plano de Ação em CT&I (Pacti), de 2007 a 2010; o Plano Brasil Maior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e contribuições oriundas das conferências nacionais de CT&I (CNCTIs), da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e do Fórum Mundial de Ciência (FMC).

O documento deve passar por rodadas de aperfeiçoamento nas comunidades acadêmica e empresarial. O coordenador da iniciativa prevê debates com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros segmentos representativos interessados.

(Agência Gestão CT&I - 16/12/2015)