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Indústria e academia unidas na internet das coisas

13/01/2015


Até 2020, prevê-se que teremos 50 bilhões de dispositivos e equipamentos interconectados entre si e ligados à internet – máquinas falando entre si e armazenando dados que lhe darão inteligência própria para funcionar de maneira mais eficiente e vantajosa. É a chamada "internet das coisas”, uma nova revolução tecnológica que já está em curso. E, por permear todos os setores da economia, a tecnologia do setor eletroeletrônico desempenha um papel estratégico nesse novo cenário.

Com o foco de viabilizar a inovação nessa indústria, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação (IPD Eletron), criado pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica),e o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun, localizado em Campinas (SP). Mais uma vez, a união de esforços entre academia e indústria serve de exemplo para outros setores, de olho no futuro da inovação.

Na opinião do presidente da Abinee, Humberto Barbato, graças à internet das coisas "a tecnologia estará em todos os lugares e objetos, o que não nos permitirá deixar de interagir com o mundo, sob pena de ficarmos alijados do desenvolvimento e dos negócios da era do conhecimento”. Com a parceria com o Centro Von Braun, o IPD Eletron pretende fortalecer sua atuação pela maior eficiência nos processos de produção e na competitividade das empresas dos segmentos de TIC, bens de consumo e componentes, que necessitam de uma constante modernização tecnológica.

A globalização, onde todos estão conectados e os negócios ocorrem em tempo real, trouxe novos desafios ao Brasil, na avaliação de Barbato. "Não mais se fala em mercado regional, mas sim em competição internacional. No entanto, por causa de deficiências internas e da baixa inserção do país no mercado global, este cenário trouxe uma preocupante situação para nossas empresas: a desindustrialização". Para reverter este quadro, é necessário encontrar caminhos que levem ao aumento da competitividade das indústrias”, afirma o presidente da Abinee.

A prorrogação da Lei de Informática até 2029 e da Lei do Bem por mais quatro anos foi um passo positivo na opinião de Barbato, pois essas duas legislações ajudaram as empresas de tecnologia da informação a se desenvolver. A Lei de Informática, por exemplo, tem como contrapartida investimentos das empresas incentivadas em Pesquisa e Desenvolvimento, o que contribui para a atuação dos institutos de pesquisa, como o IPD Eletron e o Centro Von Braun, na geração de negócios inovadores.

Para as empresas interessadas em desenvolver projetos com esta tecnologia (internet das coisas), favor contatar o IPD Eletron pelo telefone 11 2175 0075 ou email ipdeletron@abinee.org.br 

Fonte: Época Negócios - 12/01/2015