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Por Internet das Coisas, programa de apoio a startups mira fabricação de hardware

24/04/2015


O programa de incentivo a empresas iniciantes, ou startups, tocado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, até aqui focado em software, vai ganhar novos contornos, segundo indica o secretário de Políticas de Informática da pasta, Virgílio Almeida. A proposta é soltar um edital voltado ao desenvolvimento de hardwares ainda neste ano de 2015.

"A ideia é ampliar o programa Startup Brasil. De um lado, queremos promover programas e aplicativos relacionados a governo eletrônico. Mas também estamos trabalhando em um edital, que deve ser apresentado este ano, para selecionar startups com projetos de hardware”, explica Almeida.

O secretário, que nesta quinta, 23/4, participou do seminário Brasil 100% Digital, promovido pelo Tribunal de Contas da União e pelo próprio MCTI, reconhece que há dificuldades nesse novo foco, mas sustenta que há campo para um "salto digital” do Brasil.

É que a costura desse novo edital implica no envolvimento das empresas iniciantes a serem ‘aceleradas’ no ecossistema global de fabricação de componentes. "Esse ambiente é totalmente asiático. Mas com esse envolvimento queremos promover o desenvolvimento de equipamentos, como, por exemplo, dispositivos para a Internet das Coisas”, explica.

Paralelamente, a Sepin negocia a disponibilização de laboratórios de empresas globais de tecnologia para as ‘aceleradas’. O Brasil conta com novos centros de pesquisa e desenvolvimento atraídos nos últimos anos – parte de acordos com empresas como Microsoft, EMC, Intel e SAP – mas a proposta é utilizar estruturas ligadas mais diretamente à produção de equipamentos. De acordo com o MCTI, até aqui o programa de apoio a startups, lançado no fim de 2012, recebeu mais de 3 mil projetos e incentivou cerca de 200 empresas iniciantes.

Fonte: Convergência Digital - 23/04/2015