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Perspectivas dos ICTs para 2016
13/01/2016
ELDORADO - Instituto de Pesquisas Eldorado
Apesar da crise, 2015 foi excelente para o Eldorado, graças
à consolidação de um planejamento bem fundamentado e constantemente avaliado,
que, na prática, tem ratificado o Instituto como uma das mais importantes
instituições de PD&I do Brasil.
Nossos pilares de ação são a busca constante pela excelência na entrega e pela diversificação de nossos negócios. O Eldorado ampliou a sua atuação para além do desenvolvimento de software e capacitação. Temos hoje um dos maiores laboratórios de ensaios e testes de dispositivos eletrônicos do País, estruturamos um centro de projetos de microeletrônica e avançamos em novas áreas, como a P&D no setor elétrico.
O ano de 2016 será desafiador para todos no Brasil. Porém,
acreditamos que ainda existem oportunidades. Mobile, IoT, Smart Grid e
tecnologias sustentáveis são boas apostas. A crise nos desafia a sermos mais
analíticos, a fazermos escolhas mais certeiras e a termos mais consciência dos
nossos valores.
LACTEC - Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento
O ano de 2015 foi desafiador, principalmente para o setor de
inovação. Ele sofreu muito com a baixa contratação de projetos de pesquisa
desenvolvimento e inovação (PD&I) e com a falta – e até o cancelamento – de
incentivos fiscais, como a Lei do Bem. A alternativa a este modelo – que está
no contra fluxo da inovação – são investimentos constantes, em que os
resultados não são encarados apenas em curto prazo.
Posicionando-se dessa forma, as companhias poderão crescer e inovar em seus negócios, driblando boa parte dos impactos da crise econômica, que incluem o atraso tecnológico.
Aos institutos de pesquisa, como o Lactec, cabem criar
oportunidades com o uso de programas de incentivo como a Lei de Informática e a
Embrapii, e manter o anseio por soluções e novas ideias, mesmo com um portfólio
já consolidado.
ITS - Instituto de Tecnologia de Software
O ano de 2016 chega
até nós carregado de incertezas. Tanto a economia como a política brasileira
provocam reflexões, muitas interrogações e raras respostas. Como sobreviver com
perspectivas econômicas tão incertas neste ambiente político que ameaça o País?
Como parar e refletir em um contexto tão conturbado?
O ITS, desde 2005, promove o ESPAÇO INOVAÇÃO®, modelo que reúne soluções inovadoras, especialmente selecionadas, em estandes coletivos organizados em eventos relevantes de setores financeiro, hospitalar, de telecomunicações, de automação comercial e de logística, entre outros.
O desafio agora é o de oferecer novas formas de visibilidade às corporações potencialmente interessadas, com o objetivo de possibilitar maior efetividade e sucesso na conexão entre demanda e oferta.
Também pretendemos cultivar, de 2016 em diante, nossa
proximidade com a Abinee, grande ecossistema inovador dos setores de energia e
automação.
C.E.S.A.R - Centros de Estudos e Sistemas Avançados do Recife
O plano do CESAR para 2016 é assumir uma posição de maior
protagonismo em outras etapas do ciclo de inovação, uma vez que atualmente
trabalhamos mais fortemente na parte de desenvolvimento de soluções inovadoras
em si.
No próximo ano reforçaremos ainda mais nossa atuação em projetos de cenarização, estudos & pesquisas, prototipação e validação de soluções inovadoras, sempre focando em problemas existentes no mercado. E falando em mercado, também temos a consciência de que períodos de crise, como promete ser o futuro próximo, trazem consigo grandes oportunidades.
Por isso continuaremos olhando para as demandas da
sociedade, utilizando nosso conhecimento e rede de parcerias para superar
desafios complexos.
SIDI - Samsung Instituto de Desenvolvimento para a informática
Acredito que 2016 ainda será um ano difícil para a economia
brasileira. No entanto, mantenho a expectativa otimista de que os ajustes
necessários terão sido feitos pelo governo e de que haverá a perspectiva do
início de um novo ciclo virtuoso.
O impacto da crise atual é grande para as instituições cujas principais atividades são a pesquisa e desenvolvimento. Este setor, cujo maior bem é o investimento feito em recursos humanos, precisa de um mínimo de estabilidade para que não se coloquem a perder muitos anos de trabalho.
Agora é o momento de inovar, buscar oportunidades e otimizar
ao máximo nossos esforços para que possamos passar pelas instabilidades com os
menores impactos possíveis e estar mais bem preparados para aproveitar os dias
melhores que certamente chegarão.
FITec - Fundação para Inovações Tecnológicas
O cenário de 2016 começou a ser traçado em 2014, ano de
eleições e Copa do Mundo, períodos que trazem consequências para a
produtividade.
Desembarcamos em 2015 com um Congresso renovado e iniciou-se a batalha política em curso, cujas previsões de calmaria apontam para o segundo semestre de 2016, quando teremos eleições municipais.
A energia foi concentrada na política e nas investigações de corrupção, ficando em segundo plano o crescimento da economia, o que trouxe fortes golpes para o setor eletroeletrônico - um dos principais impulsionadores da Inovação no Brasil –, afetando, também, os investimentos em P&D em 2016.
Mais do que rever os fundamentos da inovação no Brasil, é
hora de realizar os investimentos planejados, de utilizar com qualidade os
recursos disponíveis, de tratar a inovação como um processo contínuo e
impulsionador de políticas de desenvolvimento sólidas.
CERTI - Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras
Em 2016, o ajuste do perfil de atividades da Fundação CERTI
continuará em pauta, acompanhando a necessária postura das organizações
competitivas.
A redução de nossos projetos inovadores para órgãos públicos, em geral os mais impactantes no desenvolvimento de clusters econômicos, limitam nossa sempre almejada atuação em prol da competitividade sistêmica, tão necessária ao reposicionamento do Brasil em rankings internacionais.
Continuaremos ampliando nossa atuação, apoiando o desenvolvimento de soluções inovadoras para produtos e processos para empresas que percebem nas crises oportunidades de bons negócios.
Vemos a expectativa de antecipação de retomada do
crescimento naquelas cadeias produtivas que se planejarem tecnologicamente para
a competitividade, passando a orientar posturas governamentais nas devidas
instâncias. A nossa arca precisa de mais patriotas fazedores.
(Revista Abinee n° 84 - Dezembro 2015)