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Brasil e China assinam acordos nas áreas de TI e espaço

21/07/2014


Três acordos entre o Brasil e a China, em setores de tecnologia da informação e espacial, foram firmados pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), José Raimundo Coelho, empresas e o governo chinês. A solenidade de asisinatura ocorreu durante a cerimônia de 32 atos de cooperação entre os dois países.

Dois acordos definem a instalação de centros globais de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das companhias chinesas Baidu e Huawei no Brasil. "A China já é o maior parceiro comercial do país e agora procuramos ampliar as cooperações intelectuais, em áreas avançadas de ciência e tecnologia, e esses são dois exemplos concretos disso”, afirmou o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida.

Campolina e o presidente executivo da Baidu, Robin Li, assinaram um memorando de entendimento sobre a cooperação técnica e científica entre o MCTI e a empresa responsável pelo maior serviço de busca na internet do país asiático. De 2014 a 2017, a Baidu planeja investir cerca de R$ 120 milhões na instalação de um centro de P&D, a ser iniciado com o sétimo laboratório avançado de internet da empresa no mundo.

Já o protocolo de intenções assinado pelo ministro Campolina e o presidente da Huawei na América do Sul, Li Ke, diz que a companhia chinesa de equipamentos para redes e telecomunicações se compromete a aportar R$ 200 milhões em três anos na criação de um centro de P&D. Na estrutura, serão realizados atividades de pesquisa desenvolvimento e inovação de software e serviços de tecnologias da informação (TI).

Por último, foi assinado pelo presidente da AEB e pelo vice-ministro chinês de Indústria e Tecnologia da Informação, Xu Dazhe, o memorando de entendimento na área espacial. Ele propõe cooperação em sensoriamento remoto por satélite, com intercâmbio de elementos de observação da Terra, capacitação de especialistas e recepção, tratamento, distribuição e aplicação de dados.

Pelo memorando, Brasil e China se comprometem a fornecer de maneira recíproca dados de satélites de sensoriamento remoto, com base na segurança e na capacidade de seus equipamentos.

Fonte: Agência Gestão CT&I - 21/07/2014