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Presidenciáveis expõem propostas ligadas à inovação

01/08/2014


A campanha eleitoral vem ganhando ritmo mais intenso a cada dia. E na quarta-feira (30) foi a primeira oportunidade em que os três principais candidatos à Presidência da República se apresentaram na mesma data e local, quando participaram do "Diálogo da Indústria com candidatos à Presidência da República”, em Brasília (DF). A sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) serviu para os presidenciáveis apresentarem suas propostas ao setor produtivo e tentarem angariar apoio da classe.

Entre questões ligadas à economia e em como aumentar a competitividade da indústria brasileira diante do mercado externo, os candidatos Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) também abordaram questões ligadas ao setor de ciência e tecnologia, com enfoque especial na inovação.

Primeiro a conversar com o empresariado, Campos defendeu uma política de Estado para a inovação. Segundo o pernambucano, é preciso destravar os benefícios propostos pela Lei do Bem para incentivar as empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

"Sabemos que pesquisa e desenvolvimento no Brasil nos últimos anos não anda bem. Nós tivemos um avanço, mas paramos. Retrocedemos o percentual de P&D em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] e estagnamos os incentivos da Lei do Bem. Precisamos dar um olhar mais sistêmico sobre a inovação. E essa é uma tarefa da indústria, do governo, da academia e dos institutos de pesquisa”, ressaltou Campos.

Depois, foi a vez de Aécio Neves. O candidato mineiro aposta no aumento do investimento a fundo perdido para inovação e na reestruturação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para fomentar P&D no Brasil nos próximos quatro anos.

"Hoje são investidos R$ 2 bilhões neste setor, mas só uma pequena parte é alocada para investimentos a fundo perdido, na casa de R$ 250 milhões. Precisamos dobrar isso nos próximos anos”, argumentou o tucano.

Por sua vez, a presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff deu enfoque nas ações do governo federal nos últimos quatro anos. "Na inovação, nós fizemos o InovaBrasil, que tem recursos na ordem de R$ 39 bilhões, sendo que já desembolsamos um valor perto de R$ 20 bilhões. Essas ações culminaram na criação das Plataformas do Conhecimento, que vão ter o reconhecimento nacional da importância da pesquisa na área de ciência e tecnologia, que se vincula ao empresariado”, explicou Dilma. 

Fonte: Agência Gestão CT&I - 31/07/2017